Sete passos para fazer bem à si mesmo, fazendo bem ao outro
Pesquisas a respeito percebem o sensitivo como tendo uma personalidade empata.
Um experimento publicado na Scientific American comprovou que os empatas são realmente capazes de sentir o sentimento dos outros.( Jakob Limanowski, doutorando da Berlin School of Mind and Brain)
De acordo com Alcino Rodrigues
– “ Ser uma pessoa sensitiva, ou empata, significa ter a capacidade de perceber e ser afetado pelas energias de outras pessoas e ter uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outros. …bem como apenas saber as motivações e intenções de outras pessoas”.
O empata sabe quando alguém não está a ser honesto: se um amigo ou um ente querido lhe está a dizer mentiras ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentam não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está a mentir pode ser doloroso). Se alguém está a dizer alguma coisa mas se ele sente ou pensa de outra, o empata simplesmente sabe”.
É justamente neste comportamento defensivo que tenho observado se encontrar a causa de muitos distúrbios psicológicos, baseados na negação de si mesmo.
Como é muito doloroso ver o quanto um ente querido é doente com seus comportamentos sedutores para conseguir o que quer, sem se importar com o que causa a quem o ama, o sensitivo prefere anular esta personalidade empata em si, como se isso fosse possível.
E acaba por se reprimir, sem deixar fluir seu potencial de amor
No entanto, é na aceitação deste saber sensitivo, que o empata deixa fluir seu potencial de amor, que se manifesta inicialmente sofrendo pelo outro, o que mobiliza a vontade de ajudar. Aí se encontra o grande desafio:
– Como ajudar alguém que não quer ser ajudado?
O que constatei em minhas buscas neste sentido, foi a necessidade de dar os seguintes passos:
1- Aceitar não saber o que fazer, aceitando a própria impotência, para dispor-se a buscar Quem é Onissapiente
2- Aceitar não ter o poder de salvar ninguém, só a si mesmo. Assim assumir a necessidade de cuidar-se em todos os sentidos, material e espiritualmente.
3- Com a consciência de se cuidar, buscar aprender a “amar ao próximo como a si mesmo” (Jesus)
4- Orar e meditar. É a ponte que os sensitivos mais se utilizam para uma ligação com Deus em seu interior
5- Assim a inspiração virá, conduzindo a ajuda possível, das formas mais inesperadas, e quando menos se espera. Para percebe-la, é soltar sua empatia com o ser profundo e verdadeiro que o outro é.
6- Mas o passo decisivo que me ficou mais claro neste processo de aprender a amar para saber ajudar, é; – solte o ser amado nas mãos piedosas de Deus!!!!
7- E faça o que pode, sem querer resultados imediatos, porque Deus fará o impossível! Minha pouca experiência diz que faz! E sua consciência vai aflorar no ser divino que é!!!